21/01/2009

Allen Jones (1937)

















Nasceu em Southampton. O seu trabalho desdobra-se por técnicas tão diversificadas como a litografia, aguarela, escultura, fotografia, vídeo e a realização de cartazes. Entre 1964 e 65 viveu em Nova Iorque, tendo aí realizado a sua primeira exposição em 1964. Foi em Nova Iorque que Hockney lhe chamou a atenção para a imagética fetichista comercial que impressionou Jones ao ponto de o levar, por volta de 1966, a adoptar um ilusionismo tridimensional (em vez das até então características composições sem profundidade espacial) e um muito mais explícito erotismo.

Tal como refere Marco Livingston, o trabalho de Jones explora fundamentalmente a natureza do acto criativo sob um ponto de vista simultanemante filosófico e pedagógico, procurando um equilíbrio entre intelecto e emoção, uma síntese entre contemplação e revelação dos sentidos. Influenciado por leituras de Nietzsche e Jung, inspirava-o particularmente, a ideia do acto criativo resultar de uma fusão das qualidades masculinas e femininas. Dance with the Head and the Legs (Dança com a Cabeça e as Pernas, 1963) evoca directamente uma passagem de Assim Falava Zaratrusta: “É assim que eu quero o homem e a mulher: um preparado para a guerra, outro para gerar, mas ambos com a dança na cabeça e nos pés”. Muito característica do seu esquema compositivo preferido, nesta pintura o artista traça, sobre um campo de cor, uma presença central formada a partir de fragmentos de figuras, sem que outros elementos distraiam o olhar.

Em Parachutist nº 2 (Paraquedista n.º 2, 1963) há uma mistura de abstracção e de figuração (Hoyland incitava Jones a prescindir do segundo elemento que, no entanto, se impunha, quase instintivamente, no seu trabalho). O formato desta tela foi recorrentemente utilizado pelo artista, que nela explora a presença de sensações de movimento através da cor.

Ana Vasconcelos e Melo (Fundação Calouste Gulbenkian)

13/01/2009

BANKSY














Banksy é um dos mais conhecidos artistas de rua do mundo. Nascido em Bristol, Reino Unido em 1975 os seus stencils são facilmente encontrados nas ruas de Londres.
Iniciou-se aos 14 anos, foi expulso da escola e preso por pequenos delitos.
Não se sabe a sua identidade, não costuma dar entrevistas e fez da contravenção uma constante no seu trabalho, sempre provocativo. Os pais dele sabem da fama do filho: "Eles pensam que sou um decorador e pintor". Recentemente, ele trocou 500 CDs da cantora Paris Hilton por cópias adulteradas em lojas de Londres, e colocou no parque de diversões Disney uma estátua-réplica de um prisioneiro de Guantánamo. A sua obra é carregada de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz as suas críticas, normalmente sociais mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando nos seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como as suas obras.


















Site Banksy



09/01/2009

KRAFTWERK - "elektro kardiogramm"


Kraftwerk (pronunciado [ˈkraftˌvɛrk], fábrica de energia em alemão) é um grupo musical alemão que inventou um estilo de música pop totalmente feita e tocada por meio de sintetizadores, tornando a música electrónica mais acessível ao grande público, principalmente porque se tornaram os precursores de estilos como o techno e o electro, bem como a moderna dance music em geral. A banda foi fundada por Florian Schneider e Ralf Hütter em 1970, mas contando sempre com a participação de outros músicos, sendo que muitos sequer chegaram a participar de algum disco. Entretanto, a formação mais conhecida, duradoura e bem sucedida foi aquela que se consolidou entre 1975 e 1987 e que incluía os percussionistas Wolfgang Flür e Karl Bartos.

As técnicas que Kraftwerk introduziram, assim como os equipamentos desenvolvidos por eles, são elementos comuns na música moderna. A banda tem sido considerada por alguns como tão influentes quanto os Beatles na sua participação na música popular na segunda metade do século XX. As suas letras lidam com a vida urbana e a tecnologia europeia pós-guerra. Geralmente mínimas, ainda assim revelam celebração e alertas sobre o mundo moderno.

E EU ADORO-OS!!!!

Aqui está uma das músicas deles com a letrinha e tudo :)


Kraftwerk - "The Model"

She's a model and she's looking good
I'd like to take her home that's understood
She plays hard to get, she smiles from time to time
It only takes a camera to change her mind

She's going out tonight but drinking just champagne
And she has been checking nearly all the men
She's playing her game and you can hear them say
She is looking good, for beauty we will pay

She's posing for consumer products now and then
For every camera she gives the best she can
I saw her on the cover of a magazine
Now she's a big success, I want to meet her again

07/01/2009

Pseudo Van Gogh

"Rosas"



"Nenúfares"



Isto foi uma brincadeira que acabei de fazer numa aula de arte e comunicação multimédia pois o meu professor que, é um artista bastante conhecido de nome Ernesto M. Melo e Castro confessou ser no photoshop que faz as suas obras tão conhecidas de poesia experimental. Desafiou-nos a tentar com uma imagem do windows aplicar alguns efeitos deste programa e Voilá!!!! Cá está a minh a 'obra' lol. A arte é possível, muito possível, por muita gente ou pelo menos pelos que saber usar o photoshop :s. WYSIWYG

04/01/2009

Ilustração - joana silva























Este é um trabalho que elaborei para uma cadeira de Ilustração que tenho na faculdade, o texto não é meu, é da revista magazzine do JN, a ilustração sim, é minha!

Hannah Hoch















Hannah Hoch, nascida Joanne Hoch no ano de 1889, em Gota, foi uma famosa artista dadaísta alemã.
De 1912 a 1914, estudou no Colégio das Artes em Berlim, sobre a orientação de Harold Bergen. Estudou desenho em vidro e artes gráficas. Em 1915, Hannah começou uma influente relação com Raoul Hausmann, um membro do movimento Dada de Berlim. Assim, em 1919, Hoch, começou a envolver-se com o Dadaísmo, tornando-se pioneira, na arte da fotomontagem. Ela reflectiu nas suas obras a justaposição entre a mulher alemã moderna e a mulher alemã colonial. Ao fazê-lo desafiou as representações culturais das mulheres, levantando questões relativamente à sexualidade das mulheres e aos seus papéis de género na nova sociedade. Com as suas imagens Hoch abordou os medos, possibilidades e as novas esperanças para as mulheres na Alemanha moderna. Hannah passou os anos do terceiro Reich na Alemanha, tentando permanecer quieta e no plano de fundo. Casou, em 1938, com o muito mais novo homem de negócios e pianista Kurt Matthies, divorciando-se em 1944. Embora, durante a sua vida, o seu trabalho nunca tivesse sido verdadeiramente aclamado, ela continuou a produzir as suas fotomontagens e a exibi-las até à data da sua morte, em 1978.

03/01/2009

Dadaísmo

Dadaísmo aka Dada

Ao contrário de outras correntes artísticas, o dadaísmo apresenta-se como um movimento de crítica cultural mais ampla, que interpela não somente as artes mas modelos culturais, passados e presentes. Trata-se de um movimento radical de contestação de valores que utilizou variados canais de expressão: revistas, manifestos, exposições, entre outros. As manifestações dos grupos dada são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo, procedimentos típicos das vanguardas de um modo geral. A criação do Cabaré Voltaire, em Zurique, 1916, inaugura oficialmente o dadaísmo. Fundado pelos escritores alemães H. Ball e R. Ruelsenbeck, e pelo pintor e escultor alsaciano Hans Arp (1886-1966), o clube literário - ao mesmo tempo galeria de exposições e sala de teatro - promove encontros dedicados à música, dança, poesia, artes russa e francesa. O termo dada é encontrado "por acaso" numa consulta a um dicionário francês. "Cavalo de brinquedo", sentido original da palavra, não guarda relação direta, nem necessária, com bandeiras ou programas, daí o seu valor: sinaliza uma escolha aleatória (princípio central da criação para os dadaístas), contrariando qualquer sentido de eleição racional. "O termo nada significa", afirmaria o poeta romeno Tristan Tzara (1896-1963), integrante do núcleo primeiro.

Marcel Duchamp, L.H.O.O.Q. (1919)
















Marcel Duchamp
(1887-1968), pintor e escultor francês, sua arte abriu caminho para movimentos como a pop art e a op art das décadas de 1950 e 1960. Reinterpretou o cubismo a sua maneira, interessando-se pelo movimento das formas.
O experimentalismo e a provocação o conduziram a idéias radicais em arte, antes do surgimento do grupo Dada (Zurique, 1916). Criou os ready-mades, objetos escolhidos ao acaso, e que, após leve intervenção e receberem um título, adquiriam a condição de objeto de arte.
Em 1917 foi rejeitado ao enviar a uma mostra um urinol de louça que chamou de "Fonte". Depois fez interferências (pintou bigodes na Mona Lisa, para demonstrar seu desprezo pela arte tradicional).
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